segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Biocombustível

Biocombustível ou agrocombustível é o combustível de origem biológica não fóssil. Normalmente é produzido a partir de uma ou mais plantas. Todo material orgânico gera energia, mas o biocombustível é fabricado em escala comercial a partir de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar,mamonasojacanolababaçumandiocamilhobeterraba, algas.

Tipos de Bicombustível

  1. bioetanol: etanol produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos para utilização como biocombustível;
  2. biodiesel: éster metílico e/ou etílico, produzido a partir de óleos vegetais ou animais, com qualidade de combustível para motores a diesel, para utilização como biocombustível;
  3. biogás: gás combustível produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, que pode ser purificado até à qualidade do gás natural, para utilização como biocombustível ou gás de madeira;
  4. biometanol: metanol produzido a partir de biomassa para utilização como biocombustível;
  5. bioéter dimetílico: éter dimetílico produzido a partir de biomassa para utilização como biocombustível;
  6. bio-ETBE (bioeteretil-terc-butílico): ETBE produzido a partir do bioetanol, sendo a percentagem em volume de bio-ETBE considerada como biocombustível igual a 47%;
  7. bio-MTBE (bioetermetil-terc-butílico): combustível produzido com base no biometanol, sendo a porcentagem em volume de bio-MTBE considerada como biocombustível de 36%;
  8. biocombustíveis sintéticos: hidrocarbonetos sintéticos ou misturas de hidrocarbonetos sintéticos produzidos a partir de biomassa;
  9. bio-hidrogénio: hidrogénio produzido a partir de biomassa e/ou da fração biodegradável de resíduos, para utilização como biocombustível;
  10. bio-óleo: óleo combustível obtido quando substâncias de origem vegetal, animal e outras são submetidas ao processo de pirólise.
  11. óleo vegetal puro produzido a partir de plantas oleaginosas: óleo produzido por pressão, extração ou processos comparáveis, a partir de plantas oleaginosas, em bruto ou refinado, mas quimicamente inalterado, quando a sua utilização for compatível com o tipo de motores e os respectivos requisitos relativos a emissões.




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Principais Produtos Agrícolas Brasileiros


Apesar de não ser mais a atividade de maior importância na economia brasileira a agricultura , ela continua se destacando pela significativa participação no comércio exterior, pela grande produção de alimentos e pela produção de matérias-primas para vários setores industriais e energéticos. 

O Brasil possui um extenso território com relativa variedade de climas, predominantemente quentes, que nos permite o cultivo de quase todos os produtos em larga escala. Há dificuldades em se obter uma grande produção de gêneros de climas de temperaturas moderadas com custos aceitáveis. Enfrentamos problemas de geadas no Sul e Sudeste durante o inverno, inundações de verão em algumas porções do território nacional e secas prolongadas especialmente no Sertão. Mas, de uma maneira geral, não temos grandes problemas climáticos que nos impeça a prática agrícola.



- Cana de açúcar

No início da ocupação territorial brasileira, a cana de açúcar foi a principal atividade econômica, desenvolvida no litoral nordestino. No entanto, sua grande expansão deu-se a partir de meados da década de 1970, e se deveu a criação do pró-álcool, que levou a cana a ocupar grandes extensões no estado de São Paulo, o maior produtor nacional. Atrás de São Paulo, que apresentou 58% da produção, vem o Paraná, com 8%, e Alagoas, com 7%.
Atualmente, o Brasil costuma aparecer como o maior produtor mundial e um grande exportador de açúcar.


- Café 

Apesar de esse produto não ser atualmente o mais importante na economia nacional, o Brasil ainda é o principal produtor e exportador mundial de café. Cerca de 70% do café que o Brasil produz é destinado ao mercado externo.Na década de 1950, foi o principal produto da economia nacional, mas a crise fez com que outras atividades econômicas ganhassem força, e com isso, as exportações do café diminuíram. 

- Soja


Atualmente, a soja é o que mais contribui com a balança comercial brasileira, atingindo cerca de 6,8% do total das exportações nacionais em 2006. O Brasil é o 2° maior produtor de soja.
Até a década de 1970, as lavouras se concentravam nos estados do Sul, mas depois se espalhou pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, além de parte do Nordeste.




            Estrutura fundiária


 A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão dispersas pelo território                      e seus respectivos tamanhos, que facilita a compreensão das desigualdades que acontecem no campo.
A desigualdade estrutural fundiária brasileira é um dos principais problemas do meio rural, isso por que interfere diretamente na quantidade de postos de trabalho, valor de salários e, automaticamente, nas condições de trabalho e o modo de vida dos trabalhadores rurais. 
No caso específico do Brasil, uma grande parte das terras do país se encontra nas mãos de uma pequena parcela da população, essas pessoas são conhecidas como latifundiários. Já os minifundiários são proprietários de milhares de pequenas propriedades rurais espalhadas pelo país, algumas são tão pequenas que muitas vezes não conseguem produzir renda e a própria subsistência familiar suficiente.




Ligas camponesas

As ligas camponesas foi um movimento social brasileiro que surgiu em Pernambuco e reivindicava o direito a terra.
Ao longo da década de 1950 e início da década de 1960, tiveram papel importante na luta em favor da reforma agrária no Brasil. Uma de suas conquistas foi o fato de o presidente João Goulart apresentar, em 1963, um projeto de reforma agrária.
Esse movimento tinha três fins:
Auxiliar os camponeses com despesas funerárias — evitando que os falecidos fossem literalmente despejados em covas de indigentes ("caixão emprestado");
Prestar assistência médica, jurídica e educacional aos camponeses;
Formar uma cooperativa de crédito capaz de livrar aos poucos o camponês do domínio do latifundiário.



MST movimento dos sem terra

O movimento dos sem terra surgiu há 26 anos quando centenas de trabalhadores rurais decidiram fundar um movimento social camponês, autônomo, que lutasse pela terra, pela Reforma Agrária e pelas transformações sociais necessárias para o nosso país. Eram posseiros, atingidos por barragens, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores... Trabalhadores rurais sem terras, que estavam sem o seu direito de produzir alimentos. Expulsos por um projeto autoritário para o campo brasileiro, capitaneado pela ditadura militar, que então cerceava direitos e liberdades de toda a sociedade. Um projeto que anunciava a “modernização” do campo quando, na verdade, estimulava o uso massivo de agrotóxicos e a mecanização, baseados em fartos (e exclusivos ao latifúndio) créditos rurais; ao mesmo tempo em que ampliavam o controle da agricultura nas mãos de grandes conglomerados agroindustriais.

Os principais objetivos desse movimento são:
Lutar pela terra;
Lutar por Reforma Agrária;
Lutar por uma sociedade mais justa e fraterna.

Reforma agraria

Reforma agrária é o conjunto de medidas para promover a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social, desenvolvimento rural sustentável e aumento de produção. Deve vir acompanhada de políticas públicas que apoiem a produção e a comercialização dos bens, além de oferecer os serviços básicos necessários e de direito do cidadão.
Ações:
A desconcentração e a democratização da estrutura fundiária;
A produção de alimentos básicos;
A geração de ocupação e renda;
O combate à fome e à miséria;
A diversificação do comércio e dos serviços no meio rural;
A interiorização dos serviços públicos básicos;












quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Domínio Amazônico

Área: Mais ou menos 5 milhões de km²
Abrangência: O domínio amazônico abrange os estados da Região Norte, além de parte do Mato Grosso e do Maranhão.
Característica climática: Por sua localização, se caracteriza por baixa amplitude térmica e ausência de estações secas. Na área central as temperaturas médias atingem em torno de 24°C a 27°C.Índices pluviométricos: Em geral são superiores a 2700 milímetros, chegando à alcançar 3500 milímetros. 
Hidrografia: Nesse domínio, localiza-se a maior bacia hidrográfica do planeta, com cerca de 6 milhões de km², correspondente a aproximadamente 20% de toda a água doce do globo. Além disso, também tem os igarapés, que são essenciais para a circulação.
Solos: 
Latossolos (41%), argissolos (33%) e solos pouco arenosos (15%). Somente cerca de 7% são considerados arenosos. Boa parte deles apresenta baixa fertilidade, com poucos nutrientes para as plantas locais.Vegetação: Bastante exuberante devido ao equilíbrio estabelecido com o solo. A floresta equatorial amazônica pode ser dividida em:
Mata de igapó, composta de plantas em solos alagados. Mata de várzea, formada por uma vegetação desenvolvida nas várzeas dos rios. Campinarama, vegetação caracterizada pela falta de nutrientes e Mata de terra firme, composta de uma vegetação localizada em áreas mais elevadas.
Processo de ocupação: Teve um marco importante com a exploração do látex, matéria-prima retirada das seringueiras, na segunda metade do século XIX. Cerca de 500 mil nordestinos deixaram suas terras para tentar a vida na região de coleta do látex.
Vários projetos visaram promover a ocupação e a exploração da Amazônia com base em uma política desenvolvimentista praticada pelo governo militar.

Problemas ambientais: São acarretados pelo garimpo, que provoca a erosão do solo, além da intensificação de conflitos nas áreas indígenas e a degradação ambiental, representada pelas queimadas e pelos desmatamentos.


Domínio da Caatinga

Área: Cerca de 850 mil km²
Abrangência: 
Abrange a região denominada “Polígono das secas” no Nordeste brasileiro.
Característica climática: Possui um clima tropical quente e seco ou semiárido, com temperaturas médias entre 25°C e 29°C. 
Índices pluviométricos: As médias pluviométricas anuais são entre 260 e 800 milímetros. As chuvas são poucas, irregulares e mal distribuídas.
Hidrografia: Formada por rios temporários, que secam numa determinada época do ano, com exceção do Rio São Francisco, que corta o semiárido.
Solos: 
Os solos são predominantemente rasos e pedregosos, em virtude do intenso intemperismo físico a que são submetidos. Mas são ricos em sais minerais.
Vegetação: É formada basicamente por plantas xerófitas, adaptadas a climas secos, e divididas entre: arbóreo, arbustivo e herbáceo.
Problemas ambientais: Atualmente, só restam 50% da cobertura original, pois o desmatamento tem atingido proporções alarmantes. Além disso, ocorre também a extração da madeira para a produção de carvão vegetal e a pecuária extensiva, que são os maiores responsáveis pela destruição da vegetação.

Domínio dos Cerrados

Área: Cerca de 2 milhões de km²
Abrangência: 
Predomina na parte central do território brasileiro.
Característica climática: 
Apresenta clima predominantemente tropical, com verões úmidos e invernos secos e temperaturas que variam de 22°C a 23°C.
Índices pluviométricos: As precipitações apresentam médias anuais entre 1200 e 1800 milímetros nos períodos chuvosos. Na estação seca, os índices caem bastante, podendo chegar à zero.
Hidrografia: É um divisor de águas, separando as nascentes das bacias do prata, São Francisco, Tocantins-Araguaia dos afluentes da margem direita do Rio Amazonas.
Solos: São, geralmente, muito porosos e permeáveis, facilitando a drenagem. Predominam os latossolos, bastante ácidos e com poucos nutrientes.
Vegetação: É de formação tropical e composta basicamente de plantas herbáceas e arbóreas. Pode-se dividir em vários grupos: Cerrado, Cerradão, Campos e Matas de galerias.
Processo de ocupação: Teve povoamento tardio, sobretudo a partir da década de 1950, com a construção de Brasília e a introdução de projetos agropecuários, em especial a produção de soja.
Problemas ambientais: A retirada da madeira para a produção do carvão mineral tem acelerado o desmatamento, favorecendo a ocupação pela agropecuária. Mais de 40% de sua área total já foi devastada.


Domínio dos Mares de Morros

Área: Cerca de 650 mil km²
Abrangência: Marca todo o litoral oriental brasileiro, que vai da costa do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul.
Característica climática: Caracteriza-se por climas tropical úmido, tropical de altitude e subtropical úmido. 
Índices pluviométricos: Apresenta precipitações que variam de 1100 a 1800 milímetros anuais. Na região da Serra do Mar, atende de 3000 a 4000 milímetros anuais.
Hidrografia: Formada por rios perenes e alimentada pelo alto índice pluviométrico, é responsável por abastecer cerca de 70% da população do país, que está concentrada na região do domínio da Mata Atlântica.
Solos: São profundos, exceto nas áreas de grande declividade. Destacam-se os latossolos e os podzólicos e a presença de solos férteis.
Vegetação: É marcado pelas florestas tropicais úmidas, compostas de plantas latifoliadas e perenes, de formação densa e heterogenia. A Mata Atlântica, como é comumente chamada, apresenta um dos maiores índices de biodiversidade do planeta.
Processo de ocupação: Baseou-se, na fase inicial, na extração do pau-brasil, árvore típica da região. Esse processo e os subsequentes foram responsáveis pela destruição de grande parte da mata, que atualmente, apresenta cerca de 7% de sua formação original.
Problemas ambientais: Desmatamento. E algumas instituições estão propondo iniciativas com o objetivo de combatê-lo. O governo e as ONGs vêm desenvolvendo ações que visam proteger essa região.



Domínio das Araucárias

Área: Originalmente, possuía 400 mil km² de extensão.
Abrangência: 
Ocupava parcela significativa do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Característica climática: Clima predominantemente subtropical úmido. 
Índices pluviométricos: 
Precipitação média anual de 1400 e 2000 milímetros.
Hidrografia: 
A região é drenada por uma rica hidrografia, com boa parte dos rios que formam a bacia do Paraná e do Uruguai.
Solos: Ocorre na região de planaltos e chapadas. Na formação geológica destacam-se as rochas sedimentares e magmáticas. Os solos são férteis, como é o caso da “terra roxa”.
Vegetação: É subtropical mista, destacando-se pela homogeneidade, com poucas espécies, espaçadas entre si e aciculifoliadas, com destaque para o pinheiro-do-paraná e também outras espécies, como a canela, caviúna, erva-mate e etc.
Problemas ambientais: 
Por causa da facilidade de penetração e da existência de madeiras de boa qualidade, a mata tem sido intensamente explorada para atender as indústrias de madeira e de móveis, principalmente do Paraná. Do que restou dessa vegetação, menos de 3% está protegido em Unidades de Conservação.



Domínio das Pradarias

Área: Cerca de 80 mil km²
Abrangência: 
Localiza-se no extremo sul do território brasileiro, mais precisamente no sudoeste gaúcho, estendendo-se em terras uruguaias e argentinas.
Característica climática: Ocorre o clima subtropical, com verões quentes e invernos com temperaturas negativas. Em alguns lugares, há formação de geada e precipitação de neve, e grandes amplitudes térmicas.
Índices pluviométricos: As chuvas são relativamente escassas se comparadas com o restante da Região Sul, com médias pluviométricas anuais em torno de 1200 milímetros. Em determinados períodos do ano, ocorre intensa estiagem nessa região.
Hidrografia: Pequenos cursos de água.
Solos: 
São arenosos, sobrepõem-se aos derrames basálticos e apresentam baixa fertilidade. Em virtude da intensa utilização dos solos e da exposição a processos erosivos, ocorre um fenômeno denominado arenização.
Vegetação: É formada basicamente por campos, sendo mais baixa e com poucas espécies nos topos dos planaltos; e mais densa nas encostas, onde predominam gramíneas e leguminosas. Próximo aos cursos de água desenvolve-se uma vegetação arbórea e arbustiva mais densa.
Problemas ambientais:
 A pecuária e a agricultura do trigo, arroz, milho e soja são as principais atividades econômicas, baseadas nos latifúndios agropastoris que usam intensamente os solos desse domínio. Esse uso do solo tem como consequência a degradação do mesmo através do processo de arenização.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poema feito Por Igor Freitas,Gabriele,thailany


Ele nasceu há muito tempo
O certo não sei dizer
Só sei que não reclama
Vendo tudo acontecer.
Quanto mais se ele falasse
Pra nós seria um desastre
Ao ouvir ele gemer.
Gemeria de tanta dor
De tanta aberração
Da violação do seu leito
Das dores da convulsão.
Quanto mais se ele falasse
Pediria que não cortasse
As veias do coração. 
São veias que na verdade
Cortam os estados nordestinos
Banhando suas fronteiras
Contente como menino.
Se mesmo nesse embalo
Cortasse as veias que falo
Qual seria nosso destino.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Transposição do Rio São Francisco


A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.
Orçado atualmente em R$ 6,8 bilhões, o projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados. O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura - contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no relatório de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda.A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.


  • Impactos positivos:
  1. Aumento da água disponível e diminuição da perda devido aos reservatórios.
  2. Geração de cinco mil empregos durante a construção da obra (quatro anos), sobretudo nas cidades onde serão implantados os canteiros de obras. Entretanto, ao término das obras, não haverá um impacto significativo em termos de geração de empregos.
  3. Aumento a renda e o comércio das regiões atingidas. Durante a obra, haverá grande incremento no comércio e renda nas cidades que abrigarão os canteiros de obra. A longo prazo, a elevação do emprego e renda virão da agricultura irrigada e da indústria que serão conseqüência da transposição.
  4. Abastecimento de até 12,4 milhões de pessoas das cidades, através de sistemas de abastecimento urbano já implantados, em implantação ou em planejamento pelas autoridades locais.
  5. Abastecimento rural com água de boa qualidade. O projeto prevê a construção de chafarizes públicos em 400 localidades urbanas do sertão inseridas na região do projeto que não possuem sistema de abastecimento adequado.
  6. Redução de problemas trazidos pela seca, como a escassez de alimentos, baixa produtividade no campo e desemprego rural. 340 mil pessoas seriam beneficiadas, sobretudona Bacia do Piranhas-Açu (39%) e na bacia do Jaguaribe (29%).
  7. Irrigação de áreas abandonadas e criação de novas fronteiras agrícolas. Pode-se viabilizar, de acordo os estudos realizados, aproximadamente, 161.500 hectares, em 2025, sendo 24400 hectares para irrigação difusa ao longo dos canais e 137.100 hectares.para irrigação planejada.
  8. A qualidade da água dos rios e açudes das regiões receptoras será beneficiada com as águas do São Francisco.
  9. A oferta de água irá ajudar a fixar cerca de 400 mil pessoas no campo.
  10. Redução de doenças e óbitos gerados pelo consumo de água contaminada ou pela falta de água. Estima-se que baixará em cerca de 14.000 o número de internações provocadas por doenças de associação hídrica no ano de 2025 de uma previsão de 53 mil na ausência do projeto.
  11. Redução da pressão na infra-estrutura de saúde devido à diminuição dos casos de das doenças trazidas pelas águas impróprias.
  • Impactos negativos:
  1. Perda do emprego da população nas regiões desapropriadas e dos trabalhadores ao término das obras.
  2. Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, alterando a população de plantas e animais aquáticos. A criação de ambientes aquáticos distintos dos existentes, a alteração dos volumes de água nos rios receptores promoverá uma seleção das espécies. Peixes e outros organismos aquáticos são importantes na reconstrução da história biogeográfica das bacias hidrográficas. A alteração dos ecossistemas pode impactar no conhecimento da história da região.
  3. Risco de redução da biodiversidade das comunidades biológicas aquáticas nativas nas bacias receptoras. A seleção entre as espécies exóticas e nativas das regiões receptoras pode impactar na redução de espécies nativas.
  4. Introdução de tensões e riscos sociais durante a fase de obra. No início das obras, prevê-se a perda de emprego e renda nas áreas rurais devido às desapropriações, a remoção da população das regiões onde passarão os canais, imigração para as cidades em busca de emprego nas obras. Ao término da obra, a dispensa de trabalhadores podem ser focos de conflito.
  5. A desapropriação das terras e o êxodo das regiões atingidas alterará o modo de vida e os laços comunitários de parentesco e compadrio, que são muito importantes para enfrentar as condições precárias de vida de muitas comunidades.
  6. Circulação de trabalhadores por terras indígenas de duas etnias: Truká e Pipipã, gerando interferências indesejáveis.
  7. Pressão na infra-estrutura urbana nas cidades que irão receber os trabalhadores, aumentando a demanda por moradia e serviços de saúde. O aumento do nível dos reservatórios pode provocar doenças relacionadas à água, como dengue e esquistossomose. O contato com os operários das obras podem aumentar os casos de doenças sexualmente transmissíveis.
  8. A região do projeto possui muitos sítios arqueológicos, colocando-os em risco de perda deste patrimônio devido às escavações, nas áreas a serem inundadas pelos reservatórios e no curso dos rios cujo volume será aumentado.
  9. Desmatamento de 430 hectares de terra com flora nativa e possível desaparecimento do habitat de animais terrestres habitantes destas regiões. As espécies da flora mais relevantes são Caatinga Arbórea e a Caatinga Arbustiva Densa.
  10. Introdução de espécies de peixe prejudiciais ao homem na região, como piranhas e pirambebas, que se alimentam de outros peixes e se reproduzem em água parada.
  11. A diminuição dos volumes dos açudes provocará a redução biodiversidade de peixes.
  12. Alguns rios não têm capacidade para receber o volume de água projetado, inundando os riachos paralelos.

Fonte: Site da wikipedia


                                                                                 Igor Freitas
                                                                                  2 ano 2

Linha do tempo



Século XVI
 No século XVI, Portugal se interessava em incluir o Nordeste no capitalismo comercial internacional.

A região se tornou a principal economia do país graças à sacarose exportada. Nessa época os anglo-franceses e nativos tentavam de opor ao expansionismo das potências ibéricas. Os principais exportadores da sacarose e as maiores economias eram Paraíba, Itamaracá, Pernambuco (se destacando Olinda) e Bahia. Também tinha o comércio de pau-brasil.






Século XVII
 A região passa a dominar a pecuária brasileira. Após a conquista dos espanhóis contra anglo-franceses e nativos, os holandeses atacam. Nessa altura havia dezenas de indústrias exportadoras de sacarose.



Século XVIII
 O sul da Bahia se destaca com o fumo e o cacau. Minas Gerais passa a ser o eixo econômico do país com sacarose, pecuária e minério a pecuária cresce lá, o que faz com que o Nordeste tenha uma queda nesse setor.



Século XIX
 A produção de açúcar e algodão entra em declínio, porém permaneceu no espaço nordestino até os dias atuais e a principal atividade agrícola da região continua sendo a monocultura da cana de açúcar.





Século XX
 Com o desenvolvimento da economia cafeeira e posteriormente industrial, grandes grupos de trabalhadores começaram a migrar do Nordeste para o Centro-sul. Produção de algodão no sertão e arroz no Maranhão.



Século XXI
 A economia do Nordeste volta a ganhar fôlego e cresce acima da média e muitas indústrias começam a surgir.

Fonte: Livro de geografia do colégio Maristas do 2 ano


                                                                                                                     Igor freitas
                                                                                                                      2 ano 2





quarta-feira, 30 de maio de 2012

A seca no nordeste


Vídeo mostra os efeitos da seca no Nordeste



Vídeo postado por Juliane Mieko do 2º ano "1", bem atual do sertão nordestino.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sub-regiões do nordeste

Como já sabemos a região nordeste costa 9 estados brasileiros, mais alem disso temos 4 sub-regiões para estudarmos mais perfeitamente o nordeste.
Essas 4 sub-regiões são divididas em 4: São elas a Zona da mata, Agreste, Sertão e Meio-norte

A Zona da mata ocupa todo o litoral entre o Rio grande do norte e a Bahia, na zona da mata existem áreas onde a mata e espaçada, e outras com a mata continua e densa e  onde aparece uma vegetação com características de cerrado. Atualmente, no litoral nordestino, entre o Rio grande do norte e a Bahia, vê-se a monocultura de cana- de-açúcar, que predomina em praticamente toda a paisagem.



O agreste constitui a região de transição entre a Zona da mata e o sertão (também esta localizado entre o Rio grande do norte e a Bahia). Também podemos denomina-la de    " Miniatura de nordeste". Afinal nas áreas  mais elevadas onde as temperaturas são mais baixas e a umidade mais alta predomina-se a mata e nas áreas  mais secas sobre sai a caatinga
A ocupação do agreste se deu por ter sua policultura em alta destacando no cultivo de algodão e feijão




O sertão e caracterizado pelo clima seco e pela falta de chuvas em certas regiões. No sertão também se predomina a caatinga vista em todas as áreas.
O sertão e a região que ocupa a maior parte das regiões nordestinas  . No sertão há diversidade de vegetação decorrentes do clima sendo assim mais difíceis de ser povoada.
No sertão predomina-se a criação de gado e de animais a serem consumido (por mais que seja difícil a criação de animais nesta região.


  
O Meio-norte esta localizado entre o Piaui e o Maranhão constituindo uma transição entre o Nordeste seco, a amazônia e o cerrado, A região do Meio norte é banhado por rios caudalosos e perenes que nascem nas áreas mais elevadas das chapadas e correm em direção ao atlântico.
No litoral estão localizados os mangues, com árvores altas, e as dunas que formão os lençóis freáticos 




                                                                                                                                   Igor Freitas
                                                                                                                                      2 Ano 2